
O Gramado faz uma coceirinha nas costas
Mas a gente se mexi aqui
Da um jeitinho ali
E já se acomoda
Olha lá para cima
E sinta o tempo
Passar em câmera lenta
Faça desenhos com as nuvens
E veja o vento apagar elas
Abusando de nossas memorias
Mesmo dizendo que o passado
Não nos pertence mais
E entre uma nuvem e outra
Observa quem te olha
Quem encostou o rostinho no gramado
Só para te ver no horizonte curvado
E disse que viu um algodão doce
E um cachorrinho nas nuvens
Por uma curiosidade boba
De conhecer teus gostos melhor
Aponta o dedo
Para o caminho que te leva
Em direção aos desenhos que criastes
E perderam as asas apenas para entender
Que sonhos bons
Precisam de amor e chão
Acomoda a alma
Como de quem flutua
Mas não fecha os olhos, não!
Mesmo que o céu
Fique todo pintado de azul
E a brisa do sereno frio
Se apresse
Guarda a ansiedade
No vagão do futuro sem passagens
As vezes ele pode nem chegar.
Memorável 🙂🧚✨
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Sentiu as vibrações 😊🙃⚘
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Que maravilha Ed! Adorei este poema sensorial. 💚🍀
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Muito obrigado Filipa. 🎨🌻😊
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É sempre um prazer Ed! Um abraço.
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🎨🌻 Abraços 🙃
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Por vezes ficamos anciosos por coisas que nem chegam acontecer. Gostei da conclusao amigo.
Beijo.
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Obrigado querida amigona. Feliz por sua leitura. 😘🥰
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*Ansiosos
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