Como é bom quando um cheiro vem dos horizontes perdidos e nos arrebata para algum momento da infância. Um sabonete que já não se ver mais nos mercados convencionais, O cheiro do chá fervendo do capim limão alguns chamam de capim santo, o cheiro da chuva depois de uns bons dias secos com muito sol,… Continuar lendo Cheiro de cachoeira
Tag: fotopoesia
Aqui dentro
Para onde vão as estrelas quando o dia chega E os sorrisos quando os olhares têm a mesma direção Quem observa de fora acha tão simples Que os acasos parecem acontecer por se só Mas são como borboletas que visitam o verão Em algum lugar elas estão Ninguém ver poemas soltos fora de estação A… Continuar lendo Aqui dentro
A solitude que fala
Esses dias voltando do trabalho, algo me chamou muito atenção, tinha um ser humano sentado na grama com os joelhos dobrados próximo ao queixo de costas para o fluxo da pista, observando uma floresta em pleno horário de pico, já estava quase escurecendo, aquela penumbra do sol se despedindo atrás das arvores. Diminuir a velocidade… Continuar lendo A solitude que fala
Serie fotográfica o céu e o resto do mundo
Céu peneirado Céu, ar e mar O céu do fim do dia Penumbra saudosa Noite amarela Encontros infinitos Summer days Dia retorcido Samambaia sombreada Flores ao chão
Ambiente cósmico
Poeira estrelar Bípede pensador Sonoridade orgânica Fantasia consciente Memória mortal Ludicidade efêmera Intuição camuflada Amor egoico Sorriso solar Solidão vertical Paredes vividas Cores primarias Tons desbotados Vitoria irreal Sensibilidade adormecida Percepção inconsciente Cicatrizes efêmeras Rugas enferrujadas Labirinto solitário.
De passagem
Dizem por aí que o tempo e o espaço andam juntos que nossos passos e os laços se encontram que o tempero da vida é um espaço vazio com recheio de leveza E é nesse vão estreito que a gente guarda as memórias Que a gente tem vida, Na verdade ela que tem a gente e… Continuar lendo De passagem
Baladas póstumas de Saturno
O que fazer quando as coresNão são mais as mesmas Porque a musica acabou A canção não toca mais como antigamente Debaixo de um cobertor que não aquece a solidão de inverno Não amena o frio que só a alma sente Nem sabe derramar as lagrimas de uma noite mansa Os olhos mergulhados nas fotografias… Continuar lendo Baladas póstumas de Saturno
Liquido, Ínfimo e Breve
Eu sou um prato quebrado depois de um jantar ruim Uma vela que mantem a consciência acesa com cheiro de fim A esquina do mundo, onde tem muita gente perdida sem saber onde ir O frio na espinha de quem se negou ser quando mais precisava O pobre moribundo que perdeu a fé por um… Continuar lendo Liquido, Ínfimo e Breve
Só a gente sabe
Só a gente sabe o que a gente sente As palavras se esvaziam na superfície que o tempo não dar conta As prosas vão embora que nem o vento sabe a direção e começo O coração desafina e os pés não encontram chão Mas tudo parece tão normal nos teus olhos No jeito que tu… Continuar lendo Só a gente sabe
Relicário de palavras
Palavras inquietas Sustentação sentimental Leveza terrosa Chuva torrencial Silêncio póstumo Amor sazonal Realidade inventada mentiras fantasmas conexão intuitiva Meditação lunar Nuvens vagantes Compaixão humana Luz primordial Pássaros falantes Vida orquestral Choro temporário Finitude superficial.